Como escolher um projetor? Veja 7 dicas

Um projetor é um equipamento alternativo a um monitor ou uma Smart TV para você exibir apresentações de trabalho ou então assistir a filmes, séries e jogos em um espaço grande e com alta qualidade de imagem.

Esse tipo de aparelho projeta imagens em uma superfície plana, como uma parede ou uma tela, usando um esquema de lentes e uma fonte de vídeo — que pode ser outro eletrônico conectado por cabo ou sem fio, por exemplo.

Há quem recorra a esse tipo de eletrônico para criar uma nova experiência cinematográfica em casa, mas o ideal não é simplesmente adquirir o primeiro modelo que você encontrar em uma loja. A seguir, veja alguns fatores que você deve considerar antes de comprar um projetor.

Dicas para escolher um projetor

1. Defina a utilidade do projetor

Antes de tudo, é importante ter muito bem definida qual será a aplicação deste eletrônico. Você vai usar ele para assistir a filmes, esportes ou jogar, como um substituto da TV? Ou então para projetar conteúdos corporativos ou mais simples? 

Fonte da imagem: Divulgação/YOTON

Projetores para o mercado de trabalho normalmente terão cores mais saturadas, para destacar apresentações e gráficos, por exemplo. Já os modelos para consumo de mídias são mais top de linha, o que também pode significar mais caros.

Aqui, até o tamanho importa, já o mercado inclui modelos portáteis que são menores e leves, apesar de menos potentes.

2. Saiba as condições de iluminação do cômodo

Como o projetor usa uma parede do cômodo para exibir a imagem e depende muito da iluminação do local, estude bem a sua residência para saber qual o melhor lugar para a instalação.

O cenário ideal é que você tenha um local em casa em que é possível bloquear quase totalmente a iluminação externa, seja da janela ou do corredor. Caso contrário, o desempenho do projetor pode não ser tão bom ao longo do dia, melhorando consideravelmente à noite.

Fonte da imagem: Divulgação/BenQ

Modelos mais caros tendem a reproduzir a cor preta com mais realismo e ter um contraste mais acentuado entre as cores — um nível de cinema de experiência que envolve um cômodo bastante escuro.

Se o quarto for muito iluminado e você não tiver como reduzir essas condições, busque um projetor com luminosidade (medida em lumens) mais elevada.

Locais mais iluminados exigem um modelo mais poderoso. (Fonte da imagem: Freepik/pressfoto)

Para uma experiência média para alta em cômodos escuros, busque modelos com ao menos 1.000 lumens. No caso de quartos iluminados, procure um modelo com o triplo dessa capacidade. Já em projetores portáteis o número pode ser mais baixo, já que a expectativa e a exigência sobre ele já são menores.

3. Tenha em mente o tamanho do quarto ou sala

Assim como no posicionamento de um televisor, a experiência ideal é garantida também pela distância que você fica do display — e, neste caso, do projetor para a parede ou tela.

Projetores do mediano aos mais avançados que exibem conteúdos de cerca de 100 polegadas normalmente precisam de 2,54 metros de distância entre ele e a tela para uma exibição perfeita.

Fonte da imagem: Divulgação/BenQ

Em distâncias menores, como quartos pequenos, o ideal é reduzir o tamanho do conteúdo apresentado para não impactar na qualidade da imagem.

4. Veja as especificações de resolução e aspecto de tela

Algumas especificações técnicas do projetor são cruciais para definir qual o modelo mais indicado para você. Uma delas é a resolução do conteúdo exibido, que funciona de forma similar a aparelhos com telas.

Modelos HD ou Full HD já podem ser o suficiente para um uso casual ou de apresentações corporativas mais simples, por exemplo. Já o 4K é a resolução mais detalhada e está cada vez mais popularizada entre as fabricantes. Porém, você precisa garantir que o conteúdo a ser exibido está nesse padrão ou ganha muito ao ser apresentado nele.

Fonte da imagem: Reprodução/DreamwayLED

A questão do aspecto de tela também é importante. Se você vai projetar conteúdos modernos, como jogos, filmes ou séries, prefira o 16:9 e evite um projetor de imagem 4:3. Esse é o padrão de televisores antigos, com um conteúdo “quadrado” e que pode gerar bordas desconfortáveis no consumo.

5. Escolha o tipo de chip e fonte de luz mais indicados

Projetores são divididos em categorias, de acordo com a tecnologia escolhida para a exibição do conteúdo. Cada variante tem pontos positivos e negativos a serem considerados por quem está atrás de um desses modelos e não conhece bem o setor.

Você provavelmente vai se deparar com os seguintes tipos:

  • Digital Light Processing (DLP): reprodução precisa de cores e bons em locais com pouca iluminação, muito usado em modelos top de linha;
  • Liquid Crystal Display (LCD): menos potentes, mas capazes de reproduzir muitas cores;
  • Liquid Crystal on Silicon (LCoS): um sistema ainda mais moderno (e caro) parecido com o LCD, mas que usa um refletor igual ao DLP para cores mais vivas.

Além disso, existe uma diferença na fonte de luz do projetor. Os modelos com LED costumam apresentar uma longa vida útil da lâmpada, além de serem econômicos no gasto energético. O mesmo vale para os projetores a laser, que costuma ser um pouco mais caro, mas tem alta durabilidade.

O caminho dos lasers até a lente do projetor. (Fonte da imagem: Divulgação/Sharp)

Já os com lâmpada comum podem ser mais acessíveis e fazem o mesmo trabalho com eficiência, mas incluem alguns poréns. Eles exigem a substituição quando você notar que o brilho está perdendo intensidade — algo que acontece com mais frequência do que no caso do laser ou LED.

Além disso, elas podem ser danificadas igual a outros equipamentos e exigir a troca, como durante picos de energia.

Lâmpadas precisam ser trocadas com alguma frequência.
(Fonte da imagem: Reprodução/ProLamp Sales)

Se você não vai usar o projetor com muita frequência, como poucas horas ao longo da semana, por exemplo, o modelo com lâmpada já deve ser o suficiente. Já uma utilização mais intensa, como ser o substituto da TV por horas diárias, exige um mecanismo mais durável e econômico.

6. Características extras impactam no preço

Procure saber quais os mecanismos de conectividade do projetor. Normalmente, o dispositivo terá espaço para algumas entradas mais populares, mas é sempre bom conferir isso antes de uma compra.

Projetores costumam trazer suporte para HDMI, VGA, USB e Wi-Fi, o que facilita até o envio sem fio de conteúdos para reprodução. Neste ponto, é importante também saber se o aparelho roda os formatos de arquivo que você utilizará com mais frequência.

Em termos de características extras, avalie se você já tem, precisa comprar ou não vai adquirir certos componentes que ampliam a experiência. Aqui, estão inclusos tela de projeção, soundbars ou outros sistemas de som que podem aumentar o valor gasto.

7. Confira reviews e testes do modelo

Essa é uma dica que vale para toda compra de eletrônicos e se aplica também nesse caso. Confira textos e vídeos de especialistas que já testaram o modelo que você está pensando em adquirir ou então para saber qual dispositivo se encaixa mais na sua necessidade.

Análises ajudam a tirar dúvidas básicas e mostrar as principais especificações técnicas do produto. Além disso, esses conteúdos trazem o resultado do uso prático do dispositivo por um consumidor, em uma opinião que você não encontraria nas páginas das fabricantes.

E aí, você tem um projetor em casa para uso doméstico ou corporativo? Que tipo de dica faltou nessa lista para quem está em busca de um desses equipamentos? Deixe a sua contribuição nos comentários!

Fontes: The New York Times, Best Buy, Digital Trends, LifeWire

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