O empresário norte-americano Donald Trump vai entrar no mercado do streaming. O atual candidato à presidência dos Estados Unidos, que já ocupou o cargo entre 2017 e 2021, confirmou a novidade nesta terça-feira (17).
A plataforma será lançada por meio da Trump Media & Technology Group, ou TMTG. Esse é o mesmo conglomerado por trás da Truth Social, a rede social voltada para o público conservador norte-americano.
Ainda sem nome, a plataforma vai sair para Android, iOS e navegadores, além de televisores inteligentes. Ela vai funcionar tanto de forma individual quanto embutida na própria Truth Social.
O empresário promete ainda uma experiência independente das gigantes de tecnologia, com interface amigável e tecnologia de ponta “para otimizar velocidade, desempenho e segurança”.
O que o streaming de Trump vai exibir?
O conteúdo envolverá tanto um catálogo fixo de produções variadas quanto transmissões ao vivo. De acordo com o comunicado oficial, o acervo terá “redes de notícias, canais religiosos e conteúdos amigáveis para a família”, como filmes e documentários. Além disso e ainda sem citar nomes, o serviço vai resgatar produções “que foram canceladas, estão em risco de serem descontinuadas ou estão sendo suprimidas por outras plataformas”.
“Com nosso conteúdo de streaming, buscamos oferecer um lar permanente para notícias e entretenimento de alta qualidade que enfrentam discriminação por outros canais e serviços de entrega de conteúdo. Há muito conteúdo excelente que simplesmente não encontra uma audiência por razões injustas, e queremos informar a esses criadores que em breve terão uma plataforma garantida onde não serão cancelados”
Devin Nunes, CEO do TMTG
A fase de testes teve seis meses de duração e terminou recentemente, o que significa que o serviço já está pronto para começar a funcionar. Até o momento, Trump não revelou nominalmente os conteúdos que integrarão o serviço de streaming e nem se ele terá um custo adicional.
É possível que a plataforma também seja um instrumento de campanha de Trump. Ele é o provável candidato do Partido Republicano para as eleições norte-americanas de 2024 contra o rival e atual presidente Joe Biden, na votação marcada para novembro deste ano.
A empreitada do político no segmento, entretanto, teve uma recepção negativa do mercado financeiro. Como resultado do anúncio, as ações da empresa de mídia do candidato caíram cerca de 10% na terça-feira.
Fonte: TMTG
