Sony e Apollo se unem em oferta de US$ 26 bi para adquirir Paramount

Em uma reviravolta surpreendente no cenário do entretenimento, a Sony Pictures Entertainment e o fundo de private equity Apollo Global Management se uniram para apresentar uma oferta conjunta de US$ 26 bilhões (R$ 132,8 bilhões) pela Paramount Global, conglomerado de mídia que detém os canais CBS e MTV.

A proposta, enviada em forma de carta na quinta-feira, 2 de maio, surge como um forte concorrente à oferta de fusão com a Skydance Media, que vinha sendo negociada pela Paramount.

Detalhes da oferta Sonye disputa acirrada pela Paramount

A oferta da Sony e da Apollo, que ainda não é vinculativa e depende da aprovação dos acionistas da Paramount, se apresenta como uma alternativa vantajosa para a empresa, que busca soluções para sua dívida bilionária de US$ 14 bilhões. A proposta prevê a aquisição da Paramount em sua totalidade, com a Sony assumindo uma participação majoritária e a Apollo permanecendo como acionista minoritária.

O interesse da Sony na Paramount se concentra em sua vasta biblioteca de filmes e programas de televisão, que representam um grande atrativo para o estúdio japonês. A aquisição fortaleceria ainda mais a posição da Sony no mercado de streaming, onde já compete com players como Disney+, Netflix e HBO Max.

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Apollo retorna à disputa com oferta robusta

A Apollo, que já havia demonstrado interesse na Paramount no passado, retorna à disputa com uma proposta mais abrangente e em parceria com a Sony. Anteriormente, a empresa havia oferecido US$ 11 bilhões apenas pelas divisões de cinema e TV da Paramount, proposta que foi recusada. A nova oferta de US$ 26 bilhões demonstra a determinação da Apollo em adquirir a empresa, agora com o apoio da Sony.

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Decisão final nas mãos dos acionistas

Com a oferta da Sony e da Apollo na mesa, o comitê da Paramount se encontra em uma posição crucial para decidir o futuro da empresa. A decisão final, que deve ser tomada em breve, levará em consideração diversos fatores, como o valor da oferta, a viabilidade do plano de negócios e o impacto para os acionistas.

Fonte: Variety

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