O Windows 11, da Microsoft, tem gerado discussões sobre suas novas funcionalidades, especialmente em relação ao Copilot + IA. Recentemente, um desenvolvedor no Twitter revelou que uma das principais novidades, o Recall, não exige a presença de uma Unidade de Processamento Neural (NPU) potente.
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Essa descoberta levanta questionamentos sobre as verdadeiras necessidades de hardware para essas novas funcionalidades. O Recall, que realiza capturas de tela automáticas e permite buscas no texto dessas capturas, não precisa de uma NPU para funcionar.
Ele utiliza recursos que o hardware moderno já possui há algum tempo. A questão que surge é sobre o desempenho dessas tarefas sem uma NPU. Segundo o desenvolvedor thebookisclosed, a lentidão observada em um vídeo demonstrativo pode ser atribuída parcialmente à gravação da tela, sugerindo que o desempenho deve melhorar sem isso.
Mais propaganda do que realidade?
Apesar do Recall funcionar sem NPU, é provável que seu desempenho melhore com o uso de uma NPU potente. No entanto, considerando que a maioria das GPUs modernas de consumidores, tanto da AMD quanto da Nvidia, já possuem núcleos de IA, fica a dúvida sobre a necessidade de restringir essas funcionalidades.
Essa restrição parece mais uma limitação artificial, similar ao que aconteceu com a implementação do Auto HDR, inicialmente testada no Windows 10, mas exclusiva do Windows 11 no lançamento oficial.
Enquanto a presença de núcleos de IA nas GPUs modernas poderia suportar essas funções, a restrição sugere uma estratégia de mercado para promover o Windows 11 e seus “avanços técnicos”.
Os testes realizados por tthebookisclosed foram feitos com hardware Arm64 de última geração, mas o desenvolvedor afirma que a funcionalidade também deve funcionar em CPUs x86-64 da Intel e AMD. Isso sugere que as funcionalidades “AI PC” do Windows 11 podem não ser tão avançadas quanto promovidas.
Fonte: Toms Hardware
