O foguete Falcon 9 da SpaceX decolou com sucesso do Centro Espacial Kennedy da NASA na Flórida na madrugada desta segunda-feira (4), levando três astronautas americanos e um cosmonauta russo para a Estação Espacial Internacional (ISS).
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A missão, batizada de Crew 8, marca a oitava equipe de longa duração da ISS transportada por um veículo da SpaceX desde 2020.
Missão da tripulação é fazer experimentos científicos
A cápsula Crew Dragon Endeavour, já utilizada em outras missões, leva a bordo o astronauta americano Matthew Dominick, em sua primeira viagem espacial e líder da missão, acompanhado por sua compatriota Jeanette Epps, também estreante no espaço, e pelo cosmonauta russo Alexander Grebenkin. O médico americano Michael Barratt, com experiência em duas missões anteriores à ISS, completa a equipe.
Após um voo de 16 horas, a chegada à estação espacial está prevista para o início da terça-feira (5), com a acoplagem da nave ao laboratório orbital a cerca de 420 km acima da Terra.
A tripulação permanecerá na ISS até o final de agosto, realizando cerca de 250 experimentos em diversas áreas científicas, aproveitando o ambiente de microgravidade da plataforma orbital.
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A missão Crew 8 demonstra a importância da cooperação espacial, especialmente em tempos de conflito geopolítico. A ISS é operada em conjunto pela NASA e pela agência espacial russa Roscosmos, e atualmente, sete pessoas estão a bordo, incluindo quatro que retornarão à Terra após a troca com os novos membros da missão: uma americana, um dinamarquês, um japonês e um russo.
A Estação Espacial Internacional está em operação permanente há 23 anos, mas o tempo desde sua construção já apresenta alguns desafios. Recentemente, o diretor do programa da Estação na NASA, Joel Montalbano, mencionou o monitoramento de um pequeno vazamento no setor russo da plataforma.
Experimentos científicos e avanços tecnológicos
A missão Crew 8 promete avanços em diversas áreas científicas, como pesquisa médica, biotecnologia, física de materiais e estudos do clima espacial. Entre os experimentos a serem realizados, destacam-se:
- Cultivo de células-tronco em microgravidade: visa compreender o desenvolvimento de órgãos e tecidos humanos em um ambiente espacial, com potencial para avanços na medicina regenerativa.
- Estudo do comportamento de fluidos em microgravidade: busca aprimorar a eficiência de sistemas de combustão e propulsão espacial, além de aplicações em diversos campos da engenharia.
- Análise dos efeitos da radiação espacial no corpo humano: contribui para o desenvolvimento de medidas de proteção para astronautas em missões de longa duração, como viagens a Marte.
Fonte: NASA