Temu, gigante chinesa do varejo online, iniciou suas operações no Brasil nesta quinta-feira (06), prometendo acirrar a concorrência no mercado de e-commerce com preços baixos, frete grátis e uma agressiva política de descontos. A plataforma, que já atua em 18 países, chega ao Brasil um dia após o Senado aprovar a criação de um imposto de importação de 20% para compras no exterior de até US$ 50.
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Com um modelo de negócios que mescla elementos da Shein e da Shopee, a Temu oferece um amplo portfólio de produtos, que vai de roupas e acessórios a eletrônicos e utilidades domésticas. Para marcar sua estreia no mercado brasileiro, a empresa está oferecendo frete grátis em todos os pedidos, devolução gratuita em até 90 dias e descontos que podem chegar a R$ 50 em compras acima de R$ 400.
A Temu também aposta em ofertas relâmpago de R$ 1,99 e em ferramentas de gamificação para atrair e fidelizar clientes. Usuários podem acumular pontos e descontos ao realizar compras, convidar amigos e participar de outras atividades na plataforma. Essa estratégia, que já se mostrou eficaz em outros mercados, visa aumentar o engajamento dos consumidores e o tempo de permanência no site.
Temu irá apostar no público jovem do Brasil
Embora o foco inicial da Temu seja o público jovem, a empresa acredita que sua estratégia de preços baixos e gamificação pode atrair consumidores de todas as idades. A plataforma oferece uma ampla variedade de produtos a preços competitivos, o que pode ser um atrativo para quem busca economizar.
A chegada da Temu ao Brasil amplia a concorrência no mercado de e-commerce, que já conta com a presença de gigantes como Shein, Shopee, Aliexpress e Amazon. A empresa chinesa, no entanto, chega com a vantagem de já ter aderido ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal, o que pode facilitar sua operação no país.
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Imposto de importação não desestimulou a vinda da empresa
A aprovação do imposto de importação para compras no exterior não desestimulou a Temu, que já esperava por essa medida e acredita que o interesse do consumidor brasileiro por preços baixos continuará impulsionando o mercado de e-commerce.
A empresa também aposta no fato de que o Brasil, apesar de menor que o mercado chinês e o dos EUA, ainda é um mercado importante para plataformas de e-commerce devido ao interesse do consumidor brasileiro em preços mais baixos.
Via: Temu