Snapdragon 8 Gen 3 melhora desempenho, mas aumenta consumo de energia

O Snapdragon 8 Gen 3 é o mais recente chip da Qualcomm, que tem demonstrado um ótimo desempenho, mas também um aumento do consumo de energia, aparentemente.

O sucessor do Snapdragon 8 Gen 2 foi testado recentemente através do Xiaomi 14 Pro e seus números quanto a gestão de energia podem preocupar.

Snapdragon 8 Gen 3 é mais potência e mais consumo de energia

O Snapdragon 8 Gen 3 é o novo e poderoso chip da Qualcomm, que apresentou maior desempenho de CPU e GPU, suporte a Ray Tracing acelerado por hardware e recursos de  inteligência artificial integrada. Através de testes recentes ele demonstrou sua superioridade sobre seu antecessor. Mas ao que parece isso veio com um custo. Para que ele fosse superior ao Snapdragon 8 Gen 2 para Samsung Galaxy, a empresa teve que aumentar seu consumo máximo de energia, o que afetou negativamente sua eficiência; a pontuação de eficiência do Snapdragon 8 Gen 3 sofre 11% em relação ao Snapdragon 8 Gen 2 como resultado do aumento do consumo de energia.

O Snapdragon 8 Gen 3 apresenta um único núcleo de alto desempenho, assim como o Snapdragon 8 Gen 2 para Galaxy, mas este ano a Qualcomm optou por um caminho diferente, aumentando a velocidade de clock de todos os núcleos Cortex-A720, o que auxilia no aumento de desempenho multi-core.. Mas, segundo o usuário do Twitter/X, Golden Reviewer, ao executar um benchmark SPECint06 Big Core no Xiaomi 14 Pro, equipado com o Snapdragon 8 Gen 3, ele descobriu que, embora a pontuação 13% maior, de 69,28 em comparação com o Snapdragon 8 Gen 2 com overclock, que tem uma pontuação de 60,86, isso se dá em detrimento do consumo de energia, que chegou a 6,27 watts.

Esse número é 28% maior do que o Snapdragon 8 Gen 2 para Galaxy consumiu, chegando a 4,90 watts, com uma pontuação de desempenho por watt mais alta do que o Snapdragon 8 Gen 3. A versão regular do Snapdragon 8 Gen 2 apresenta resultados ainda melhores em eficiência de energia do que o Snapdragon 8 Gen 3, sugerindo que a Qualcomm pode ter atingido um limite ao aderir ao processo ‘N4P’ de 4 nm da TSMC este ano e teve que compensar a diferença de desempenho aumentando o consumo de energia. Essas mudanças obviamente levarão a temperaturas mais altas, redução rápida da vida útil da bateria, entre outras desvantagens.

FONTE: Golden Reviewer

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