Apple pode fazer processadores com substratos de vidro

O portal Digitimes afirma que a Apple é mais uma empresa interessada em usar substratos de vidro na produção de processadores. Segundo as fontes do site, a Maçã está negociando com uma série de fornecedores maneiras de equipar esse novo tipo de componente em uma série de produtos.

Vale a pena destacar que a Apple ainda está estudando o uso dessa novidade. Mas, com o encolhimento dos semicondutores sendo cada vez mais caros, é possível que a gigante de Cupertino já esteja planejando maneiras de manter o alto poder dos seus processadores e chipsets no futuro com os PCBs de substratos de vidro.

Espera-se que a adoção de substratos de vidro pela Apple no futuro amplie significativamente o escopo das áreas de aplicação.

Afirma o Digitimes

Infelizmente o site não apontou quais as empresas que a Apple vem negociando. Mas uma das principais empresas desenvolvendo PCBs com substratos de vidro é a Samsung, que é uma grande parceira da Maçã.

Processador M3 da Apple
Apple/Reprodução

Apple poderá aumentar o desempenho dos seus processadores

O 9to5Mac destaca que um dos problemas dos PCBs atuais, feitos de fibra de vidro e resina sob as camadas de cobre e solda, é a sensibilidade ao calor. O que faz com que as fabricantes tenham que controlar o calor gerado pelos seus processadores e chips para não causar problemas.

Alterar o material desses PCBs para vidro permite que os processadores operem em temperaturas maiores. O que permite que os chipsets, como o Apple M3, ofereçam um desempenho maior por mais tempo.

Mas o 9to5Mac destaca que a Apple, e seus fornecedores, ainda precisam superar alguns desafios para usar essa tecnologia. O portal destaca um relatório do SemiEngineering, que conversou com o diretor de engenharia de módulos TD de substrato da Intel, Rahul Manepalli.

Manepalli afirma que PCBs de substratos de vidro “traz problemas de integração e engenharia de interface muito desafiadores”. Dentre os principais problemas, o engenheiro destaca a “falta de adesão aos fios metálicos e dificuldades em obter uniformidade no preenchimento”.

Outro ponto destacado por Manepalli são os desafios únicos para inspeção e medição. Isso porque as técnicas de medição usadas em materiais opacos e semitransparentes não são eficazes em vidro.

Fonte: Digitimes Via: 9to5Mac

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